Sim, essa pergunta é bem intrigante. E, a priori, fácil de responder. Segundo o senso comum, naturalmente que seria a direita (como diz um amigo meu, os destros). Entretanto, é preciso saber bem se realmente são só os destros que querem derrubar os sinistros (nós, da esquerda). É necessário também, saber se o discurso das pessoas que se dizem "de esquerda" são coerentes e realmente querem chegar no nosso objetivo final.
Esses dias saiu na propaganda de um partido dito de esquerda umas fotos da mobilização dos alunos da UEPa na luta pelo R.U. do CCSE. Indiretamente, o partido associou o ato como se ele o tivesse puxado, numa clara forma de se promover às custas da luta dos estudantes da Universidade. Oportunismo puro. O detalhe é que estes usam do discurso que "estavam rebatendo os comentários da candidata Ana Júlia acerca da educação, onde ela diz que está maravilhosa e as fotos mostram o contraste às falas dela". Bom, realmente, a educação do Pará está em frangalhos, desde o ensino básico até o superior. É muita cara-de-pau da queridíssima falar uns absurdos desses. Se melhorar a educação fosse apenas pintar as escolas (porque para ela, reformar escola é apenas passar uma mão de tinta nas paredes e pintar o nome da escola nos muros), meu pai não pagaria escola particular. Eu mesmo não iria querer estudar em escolas que "educam" as pessoas, mas não da maneira correta. Enfim, não é esse o foco do debate.
É impressionante a incoerência de determinadas tendências de esquerda. Se dizem estar ao lado do povo, querem lutar pela revolução e implantar um regime livre das opressões, das injustiças sociais e etc. Entretanto, acabam se contradizendo em "n" momentos. Exemplo disso é que alguns companheiros (que reconheço que são de luta) criaram um coletivo de oposição contra o DCE-UFPa, que é de esquerda e de luta. é uma coisa meio "canibalismo", esquerda querendo devorar esquerda. É necessário um pensamento em cima disso. Eles falam que a entidade não toca lutas, são contraditórios no discurso-prática, ou seja, difamando absurdamente. Entretanto, é necessário que estes mesmos façam um balanço de si (coisa que não fazem, afinal, a pior coisa que existe para quem é absolutista é admitir seus erros), onde boicotam atividades, desmobilizam, fazem de tudo para que tudo o que é proposto seja fracassado. diante das possíveis falhas, estes usam do oportunismo que lhes é característico, apontando os erros, não mostrando soluções coerentes e se lançando como "Jesus Cristo" (peço perdão à Deus por usar o nome do seu filho em vão, mas é a forma mais contundente que achei para comparar). Ou seja, a esquerda é inimiga de quem se diz de esquerda. Enquanto isso, a direita...
Não, não escrevi para dizem que determinada tendência é a correta. Particularmente, acredito na linha que sigo, pois penso na coerência do discurso juntamente com a prática. Muito menos quero dizer eles são nossos inimigos. É necessário colocar em mente de quem é de esquerda: Nosso inimigo é a DIREITA! Não custa colocar isso em mente. A partir do momento que isso se focaliza, quem sabe poderemos ser mais fortes. Enquanto os ditos "sinistros" quererem se degladiar entre si, os destros são só no "enrabation".
"Quem não se movimenta, não sente as correntes que o prendem" (Rosa Luxemburgo).
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Sexo sim, mecânica não...
Hoje é dia do sexo! Hoje é dia dos motéis ficarem cheios de casais (heteros ou homos), amigos, prostitutas ou grupos de orgias e afins, praticando sexo. Sexo, dom divino, onde nós (humanos) temos o privilégio de sentir uma sensação de prazer completamente indescritível durante o ato. O chamado orgasmo. Mas eu não queria falar do lado fisiológico do sexo. Queria falar de sexo por uma outra perspectiva. Primeiro, o que é sexo hoje para a maioria das pessoas?
Ultimamente, o que se vem observando é a banalização sexual. Seja pela grande mídia, pela indústria do cinema, indústria cultural, o fato é que sexo se tornou algo mecânico. Não se tem uma "mística" que o sexo tinha, e que o tornava muito mais prazeiroso, pra muito mais além do orgasmo. O que seria isso? A falta do flerte, a falta do "clima", o explícito demais, faz com que o o sexo não seja tão interessante. As pessoas acabam vendo o sexo apenas na hora de tirar a roupa e transar. Fica uma coisa tão direta demais que não dá tanto prazer quanto antes. Não estou condenando o lado carnal do sexo, até porque eu sou MUITO carnal, mas creio que o fato de o sexo estar mecânico demais faz com que não seja tão interessante...
Outra coisa: o sexo se tornou egoísta. Sim, ninguém consegue mais pensar o sexo como prazer mútuo, mas só querem sentir prazer, ao invés de dar prazer e sentir prazer assim. Logo, vê-se relatos de casais que não sentem atração um pelo outro por conta disso: apenas um quer "gozar". E o outro? Ahh, eu já senti prazer, isso já está bom. Infelizmente está assim...
Sim, há solução para isso? Bom, eu mesmo não sei dizer qual, se por um acaso houver. Mas eu mesmo sei que sexo pode ser muito mais do que ele é. Sexo é muito mais que carne, muito mais que algo fisiológico. Sexo é essência, é prazer mútuo. Certamente, podemos fazer do sexo a melhor sensação do mundo. É só querermos.
Ultimamente, o que se vem observando é a banalização sexual. Seja pela grande mídia, pela indústria do cinema, indústria cultural, o fato é que sexo se tornou algo mecânico. Não se tem uma "mística" que o sexo tinha, e que o tornava muito mais prazeiroso, pra muito mais além do orgasmo. O que seria isso? A falta do flerte, a falta do "clima", o explícito demais, faz com que o o sexo não seja tão interessante. As pessoas acabam vendo o sexo apenas na hora de tirar a roupa e transar. Fica uma coisa tão direta demais que não dá tanto prazer quanto antes. Não estou condenando o lado carnal do sexo, até porque eu sou MUITO carnal, mas creio que o fato de o sexo estar mecânico demais faz com que não seja tão interessante...
Outra coisa: o sexo se tornou egoísta. Sim, ninguém consegue mais pensar o sexo como prazer mútuo, mas só querem sentir prazer, ao invés de dar prazer e sentir prazer assim. Logo, vê-se relatos de casais que não sentem atração um pelo outro por conta disso: apenas um quer "gozar". E o outro? Ahh, eu já senti prazer, isso já está bom. Infelizmente está assim...
Sim, há solução para isso? Bom, eu mesmo não sei dizer qual, se por um acaso houver. Mas eu mesmo sei que sexo pode ser muito mais do que ele é. Sexo é muito mais que carne, muito mais que algo fisiológico. Sexo é essência, é prazer mútuo. Certamente, podemos fazer do sexo a melhor sensação do mundo. É só querermos.
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