sábado, 28 de fevereiro de 2009

sentimental



Sentimental - LOS HERMANOS

O quanto eu te falei que isso vai mudar
Motivo eu nunca dei...
Você me avisar, me ensinar,
falar do que foi pra você, não vai me livrar de viver !

Quem é mais sentimental que eu?!
Eu disse e nem assim se pôde evitar...

De tanto eu te falar, você subverteu
o que era um sentimento e assim fez dele razão...
pra se perder no abismo que é pensar e sentir

Ela é mais sentimental que eu!
Então fica bem...
...se eu sofro um pouco mais...

"Se ela te fala assim, com tantos rodeios,
é pra te seduzir
e te ver buscando o sentido
daquilo que você ouviria displicentemente.
Se ela te fosse direta, você a rejeitaria."


Eu só aceito a condição de ter você só pra mim
Eu sei, não é assim, mas deixa eu fingir... e rir.


Quem será que aceitará essa condição?

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

musicar...

Eu sou um amante incondicional da boa música: românticas, instrumentais, dançantes, pesadas, de protesto... Enfim, é minha grande paixão.

Existem momentos em nossas vidas em que a música nos dita o ritmo a ser seguido. Felizes ou tristes, sempre temos uma trilha sonora momentânea ou permanente. Comigo não é diferente. Os meandros por onde devo navegar é sempre mostrado por uma letra, uma melodia e uma interpretação, onde sua combinação perfeita me desencadeia vários sentimentos: amor, tristeza, carinho, amizade, revolta, ódio... Tudo. Parece que nada mais existe além de mim e da melodia.

Li duas letras mandadas por uma amiga hoje e percebi tudo isso que falei. Dizer tudo o que se sente, falar aquilo que não se tem coragem em momentos corriqueiros. Isso tudo é proporcionado por uma letra e umas notas musicais. E percebi outra coisa: essas duas músicas se encaixam comigo... Bastante.

Sabe lá se eu teria coragem de mandar essas duas músicas pra alguém... Afinal, qual interpretação poderia ser feita delas a partir do momento em que eu dedico tal? Não sei, é algo que permeia meus pensamentos. Acho até que é a falta de uma pessoa que púdessemos convergir os sonhos e pensamentos. Mandaria para pouquíssimas pessoas, inclusive para quem mandou pra mim... Ela sim, consegue ser um ponto de convergência na minha cabeça.

Seguir minha trilha sonora. É o que eu mais quero agora e pretendo seguir sempre conforme o tocar da orquestra da vida.

"são amores (pei, pei)..."

Não foi o carnaval planejado. Eu planejava desde julho em ir pra minha cidade natal (Cametá) "curtir" o carnaval (eu sou muito chato pra isso). Nada de se vestir de mulher ou então sair agarrando as mulheres. Não faz parte da minha natureza, por mais que duvidem disso. No final das contas, fui de novo pra Vila dos Cabanos

Eu tenho uma visão muito diferente de carnaval. Não sou de sair nos blocos badalados (corredor de folia e afins), odeio grandes aglomerações (parece um bando de bois seguindo seu vaqueiro dentro de um curral) e odeio aqueles imbecis que saem desrespeitando todo mundo que quer curtir da sua maneira (valentões, garanhões e babacões).

E neste carnaval, tive alguns prejuízos: perdi meu celular, peguei altas ressacas e não me diverti como o esperado. Afinal, eu não gosto do que todo mundo gosta.

Mas o mais curioso dessa alienação cultural do povo foi na terça. Eu estava em casa (Belém), quando minha tia liga pra casa chamando pra voltar, pois teria ARRAIAL DO PAVULAGEM. Como bom amante da cultura regional, voltei às pressas, por debaixo de muita chuva. E vamos dançar o boi.

Para um certo constrangimento e, ao memso tempo, superioridade, dancei só lá em meio uma grande multidão insatisfeita com o grupo que estava se apresentando. Todos me olhavam com ares de repulsa, afinal, era estranho naquele meio. Não liguei pra isso.

Bob Marley dizia que todos riam dele por ser diferente e ele ria de todos por serem todos iguais. Claramente, vi naqueles olhares a desculturização (neologismo) do nosso povo, infelizmente. A falta de interesse em ver outras formas de curtir o carnaval é nítida em esmagadora maioria das pessoas, o que torna o dever de manter acessa a chama regional que nos arde por dentro mais intenso. E se depender de mim, se tornará uma grande fogueira eterna.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

crenças...

Um amigo meu que está morando no Rio de Janeiro veio de folga pra Belém. E anteontem, veio me visitar em casa. Uma conversa informal, várias brincadeiras e lembranças de um passado não muito distante, mas nem tão recente assim. Depois, fomos visitar uma grande amiga minha (ex-namorada dele).

Nos conhecemos em 2005, então temos um laço forte de amizade (falo de nós 3). Nessa época, eu era evangélico (por mais incrível que pareça). Logo, eu tenho um amor muito grande por Jesus Cristo. E em meio à essa conversa, me perguntaram se eu freqüentava ainda a igreja. Minha resposta: NÃO.

Me questionaram bastante, afinal, eu era muito fiel à igreja, ia todos os domingos e, derrepentemente, saio. - Por que? Me questionaram. Daí fui responder.

Eu amo Cristo. disso ninguém pode duvidar. Entretanto, naquela época, eu não tinha capacidade de distingüir certas coisas dentro da igreja. Eu estava sendo doutrinado para determinadas coisas que eu achava que não fazia sentido. Mas se era para o bem da IGREJA, eu não questionava.

Quando foi em 2007, eu deixei de freqüentar, e isso fez com que os membros da igreja pensassem que eu tivesse abandonado a Deus por tê-los deixado. Uma calúnia imensa. Afinal, freqüentamos um local de religões por quem: por Deus ou pelas pessoas? Difícil responder... A esmagadora maioria não vai à igreja exclusivamente para louvar à Deus, e sim por convenção do meio em que vive ou para querer se parecer "superior" aos que julgam "mundanos". É até engraçado a opinião de minha mãe: "Eles que vão todos os dias à igreja pecam mais do que nós." E eu acho que é verdade sim.

Quem pode nos julgar, segundo à Bíblia Sagrada? Até que me provam ao contrário, é Deus. E por que aceitar o julgamento dessa sociedade hipócrita e demagógica que vão às igrejas? Quem tem um senso de interpretação de fatos ou de leituras mesmo, poderá se defender desses ataques. Particularmente, Deus me deu um dom de saber responder e questionar certas atitudes que se tomam dentro dos locais de louvor que eu creio não estara par com as ordenações divinas. Afinal, a Bíblia foi feita para ser lida e seguida. Não quero que ninguém interprete o que está escrito e tente me manipular (o que acontece com muita gente).

Gabriel, o Pensador questiona em uma música de título de baixo calão (mas de uma letra bem impactante), o poder que os pastores têm sobre as suas "ovelhas". É interessante, já que não vemos alguém denunciar o que acontece lá dentro, só vamos saber com a mídia manipulada e manipulatória o que acontece depois. Ou seja, mais um mote que eu tenho de, por enquanto, não voltar para a igreja.

Hoje, eu digo que não sou católico, evangélico, adventista. Sou CRISTÃO. Posso não ser o mais exemplar dos filhos de Deus, mas tenho um respeito e amor por Ele tão grande ou até maior do que muitos que se proclamam católicos ou evangélicos, e NINGUÉM é capaz de questionar ou tirar isso de mim.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

...

Bom, vou tentar mais uma vez criar um espaço (só) meu. É, afinal o orkut não representa posse (pelo menos nossa) da nossa pessoalidade. Perguntam tudo, até informações irrelevantes (perfil físico, profissão...), estragando aquela "surpresa" de uma boa conversa ou até mesmo da primeira vista. Como diz um amigo meu: "Se eu contar, qual vai ser a graça?"

Enfim, só coloquei essas besteirinhas mesmo pra começar esse espaço aqui. Afinal, foi-se o tempo das surpresas e da imprevisibilidade. Quem sabe eu possa preservar a minha pessoalidade aqui...

Se perguntarem do título, tirei de uma música do Angra (Rebirth). A tradução já diz tudo. Paradoxal à vontade. Vai entender...

Bom, vou pensar em algo melhor pra escrever amanhã. O dever chama.