sexta-feira, 3 de abril de 2009

sobre a falsidade...

Temos conceitos sobre falsidade que beiram o parecido e têm quase que concordâncias no final. É quase uma unanimidade: a falsidade é algo completamente asqueroso. Fora quem proclama não ser hipócrita, no entanto caba por demonstrar o contrário. Esse é o pior "tipinho" de gente. Enfim...

Esse fim-de-semana, vivi dias fantásticos. Saí sexta com a minha "junta", passei uma noite completamente perfeita junto dela. Depois de uma bela noitada, volto para casa às 07:30h da manhã, com sono, mas tendo que viajar para Vila dos Cabanos, para o aniversário da minha tia. Festa surpresa, organizada pela minha mãe e suas irmãs. Mamãe tem a brilhante idéia de chamar uma amiga nossa para fazer voz e violão com meu irmão, música de boa qualidade. Entretanto, meu mano tem a "brilhante" idéia de chamar seus amigos (ou "amigos", se posso dizer assim...). - É para montar uma coisa legal - alegou ele. Enfim, meio contrariada, minha mãe concordou.

Chegamos em Barcarena. Eu estava morrendo de sono, ainda naõ tinha nem dormido direito e a bateria do meu celular tinha acabado de tanto escutar música. Tods se arrumaram e foram farrear com a minha tia. Foi tudo muito bom: a comida, muita cerveja e boa música e belíssimas risadas. Beirou a perfeição. Os guris comeram e beberam à vontade, comes e bebes de graça, até eu aproveitaria. Domingo à tarde, viemos embora.

Durante a viagem, eu estava entretido com a música do meu celular, pois odeio escutar conversa alheia, todavia, minha cunhada estava com ouvidos atentos para qualquer tipo de comentário. Não deu outra: os "amigos" do meu irmão começaram a falar baboseiras da minha família. Por quê que eu estava escutando música naquela hora? Afinal, meu irmão para defender sua família é a mesma coisa que pedir para uma parede escrever um blog. Enfim...

Quando minha mãe chega em casa, minha cunhada logo conta o que tinha escutado. Abrindo um parêntese, não caracterizo isso com fofoca, afinal, é completamente absurdo você levar alguém para seu meio familiar e este começar a falar mal. Se falaram mal, temos que apontar sim. Voltando ao assunto, minha mãe ficou completamente indignada, afinal, eles sempre vão em casa, já dormiram lá, bebem da nossa cerveja e comem da nossa comida. Por quê seriam tão idiotas de ficar falando? Minha mãe cobrou isso de meu irmão e, como sempre, ele os defendeu. Mais indignante ainda, acobertar a falta de noção alheia é burrice e é um pedido para levar uma punhalada.

Depois sou chamado de metido ou algo parecido. Como é de se esperar, não falam na minha frente, afinal, a covardia dos hipócritas é algo completamente vergonhoso e nojento. É, prefiro ser assim mesmo, metido e arrogante. Afinal, dessas pessoas, prefiro a companhia de uma parede, pelo menos ela não demonstra algo que não é. Fica estática, inerte e não corro o risco de ser apunhalado. Vou ficar em casa da próxima vez...

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