Um amigo meu que está morando no Rio de Janeiro veio de folga pra Belém. E anteontem, veio me visitar em casa. Uma conversa informal, várias brincadeiras e lembranças de um passado não muito distante, mas nem tão recente assim. Depois, fomos visitar uma grande amiga minha (ex-namorada dele).
Nos conhecemos em 2005, então temos um laço forte de amizade (falo de nós 3). Nessa época, eu era evangélico (por mais incrível que pareça). Logo, eu tenho um amor muito grande por Jesus Cristo. E em meio à essa conversa, me perguntaram se eu freqüentava ainda a igreja. Minha resposta: NÃO.
Me questionaram bastante, afinal, eu era muito fiel à igreja, ia todos os domingos e, derrepentemente, saio. - Por que? Me questionaram. Daí fui responder.
Eu amo Cristo. disso ninguém pode duvidar. Entretanto, naquela época, eu não tinha capacidade de distingüir certas coisas dentro da igreja. Eu estava sendo doutrinado para determinadas coisas que eu achava que não fazia sentido. Mas se era para o bem da IGREJA, eu não questionava.
Quando foi em 2007, eu deixei de freqüentar, e isso fez com que os membros da igreja pensassem que eu tivesse abandonado a Deus por tê-los deixado. Uma calúnia imensa. Afinal, freqüentamos um local de religões por quem: por Deus ou pelas pessoas? Difícil responder... A esmagadora maioria não vai à igreja exclusivamente para louvar à Deus, e sim por convenção do meio em que vive ou para querer se parecer "superior" aos que julgam "mundanos". É até engraçado a opinião de minha mãe: "Eles que vão todos os dias à igreja pecam mais do que nós." E eu acho que é verdade sim.
Quem pode nos julgar, segundo à Bíblia Sagrada? Até que me provam ao contrário, é Deus. E por que aceitar o julgamento dessa sociedade hipócrita e demagógica que vão às igrejas? Quem tem um senso de interpretação de fatos ou de leituras mesmo, poderá se defender desses ataques. Particularmente, Deus me deu um dom de saber responder e questionar certas atitudes que se tomam dentro dos locais de louvor que eu creio não estara par com as ordenações divinas. Afinal, a Bíblia foi feita para ser lida e seguida. Não quero que ninguém interprete o que está escrito e tente me manipular (o que acontece com muita gente).
Gabriel, o Pensador questiona em uma música de título de baixo calão (mas de uma letra bem impactante), o poder que os pastores têm sobre as suas "ovelhas". É interessante, já que não vemos alguém denunciar o que acontece lá dentro, só vamos saber com a mídia manipulada e manipulatória o que acontece depois. Ou seja, mais um mote que eu tenho de, por enquanto, não voltar para a igreja.
Hoje, eu digo que não sou católico, evangélico, adventista. Sou CRISTÃO. Posso não ser o mais exemplar dos filhos de Deus, mas tenho um respeito e amor por Ele tão grande ou até maior do que muitos que se proclamam católicos ou evangélicos, e NINGUÉM é capaz de questionar ou tirar isso de mim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário