terça-feira, 10 de março de 2009

Sem sorte no jogo, feliz no amor... Será?

Om miHoje conversei com uma amiga minha... Foram apenas 30 minutos de conversa, bastantes para colocar vários assuntos em pauta (por isso que adoro conversar com ela).

Acordei com uma sensação de tristeza... Sim, algo que de vez em quando me cerca e, ás vezes, me sufoca. Vontades leves, moderadas ou incontroláveis de chorar são comuns, dependendo do estado de espírito (e da pessoa também, tanto a pensante quanto a pensada). No meu caso, é de pessoa pensante e pensada. É normal para mim ter essas sensações, própria natureza minha. E fui levando o dia: aulas, uma visita ilustríssima, conversas pessoais... E despedidas, com sintomas de saudades explicitamente claros em meus olhos.

Daí, tenho a magnífica idéia de ligar para minha amiga. Peguei o telefone da direção, inventei uma história completamente fajuta para efetuar a chamada. Segui rumo ao CCSE. Peguei chuva, muita chuva. Já nem me importava mais com os sapatos molhados, que dão mau-cheiro no pé quando tirado. O que eu queria era mesmo uma companhia para minhas palavras e pensamentos vagos, mas coesos e coerentes. Nos encontramos e falamos sobre nossa "falta de sorte no amor". Só ela mesmo para me escutar...

Meus prantos se continham externamente, mas se libertando internamente. Confesso que tenho vergonha de chorar na frente de alguém, mesmo essa pessoa sendo muito importante para mim. Não consigo me "libertar". Ela tocou em um ponto interessante, que fiquei analisando depois: "Por isso que estou fechadinha para balanço..." Será que essa seria a solução para mim?

Uma reforma, se bem feita, pode ser liberada sem problemas de algo dar errado. Construir um pilar forte é essencial para sustentar qualquer tipo de peso ou impacto. O ponto a ser tocado é: Quem garante que esta reforma está completa? Ela está bem-feita? Quem construiu esse pilar? Perguntas como essas, de aparência tão simples, mas de uma complexidade ímpar, dependem muito da segurança de nossas escolhas (leia-se: quem escolhemos para fazer essa reforma).

É... Quando será que essa reforma vai acabar?

2 comentários:

  1. É por eu não ter a resposta pra essas perguntas de aparência simplória.. que o tempo para o meu "balanço" é indeterminado!!

    A vida me fez aprender que a o melhor ataque é a defesa, rs rs... Possa que eu venha me arrepender depois.. mas prefiro estar arrependida sem feridas abertas no coração do que não me arrepender cheinhas de feridas por cicatrizarem...

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  2. Quando for a hora,
    o coração diz : AVANTE!
    e só.
    Confia nele.

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